Azul, a manhã estava azul...
A noite passou tranquila para todos, excepto para o Afonso que com o medo, não saiu mais do gabinete... E obviamente para mim... Para alem de ter ficado a noite inteira a servir ao balcão, tive bilhetes de primeira fila para assistir à vida daquela família ao vivo. Crianças a sorrir, como me alegram... Comemora-se o dia da Independência na América.
A Dona Adelaide, mais calma, voltou ao club dirigindo-se ao gabinete. Copos partiram e gritos soaram no final da noite. Houve choro e chegaram à conclusão que não era necessário derramar sangue. Saíram de mãos dadas, ela olhou-me. Sabia o que o olhar dela me dizia.
Definitivamente, tenho de arranjar um novo empregado.
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