Bristol Club. 8 Setembro 1927
Fizemos uma festa especial a noite passada. Contratei alguns músicos adicionais para a banda e pedi para as dançarinas montarem um novo espectáculo. Mudei a decoração com a ajuda da Catarina enquanto o Luís foi fazendo a reposição do bar.
Vieram pessoas de toda a Lisboa. O salão ficou cheio e o ambiente era de êxtase. O Luís não teve descanso no bar e tive de pedir à Catarina que me viesse ajudar a servir nas mesas do salão. Encontrei o Francisco que me pediu para o levar à Gertrudes, a nova rapariga que veio das Caldas.
Os clientes regulares mantiveram-se nos seus lugares habituais com o whisky de sempre. Não pude deixar de notar, no entanto, nos olhares que lançavam à sala, ou no pé que batia ao ritmo da música. Os clientes novos, esses fizeram promessas de voltar mais vezes.
Ver assim tanta gente tirar partido da festa à qual dediquei tanto esforço deleitou-me. É certo que já tinha dado mais festas antes, mas esta, é diferente. Fiz com que nesta noite estas pessoas esquecessem os seus problemas. Pelo menos a maioria das pessoas.
A meio da noite, comecei a ouvir vozes mais altas do que a musica, apercebi-me que estavam dois homens no bar quase à luta, estando o Luís desesperado por tentar acabar com a gritaria.
Ao que parece estavam a lutar por uma rapariga ruiva que estava sentada no fundo da sala.
Fizemos uma festa especial a noite passada. Contratei alguns músicos adicionais para a banda e pedi para as dançarinas montarem um novo espectáculo. Mudei a decoração com a ajuda da Catarina enquanto o Luís foi fazendo a reposição do bar.
Vieram pessoas de toda a Lisboa. O salão ficou cheio e o ambiente era de êxtase. O Luís não teve descanso no bar e tive de pedir à Catarina que me viesse ajudar a servir nas mesas do salão. Encontrei o Francisco que me pediu para o levar à Gertrudes, a nova rapariga que veio das Caldas.
Os clientes regulares mantiveram-se nos seus lugares habituais com o whisky de sempre. Não pude deixar de notar, no entanto, nos olhares que lançavam à sala, ou no pé que batia ao ritmo da música. Os clientes novos, esses fizeram promessas de voltar mais vezes.
Ver assim tanta gente tirar partido da festa à qual dediquei tanto esforço deleitou-me. É certo que já tinha dado mais festas antes, mas esta, é diferente. Fiz com que nesta noite estas pessoas esquecessem os seus problemas. Pelo menos a maioria das pessoas.
A meio da noite, comecei a ouvir vozes mais altas do que a musica, apercebi-me que estavam dois homens no bar quase à luta, estando o Luís desesperado por tentar acabar com a gritaria.
Ao que parece estavam a lutar por uma rapariga ruiva que estava sentada no fundo da sala.
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